Há alguns dias o governo do Egito promoveu um desfile grandioso de 18 múmias, com toda pompa e circunstância, pelas ruas do Cairo. Sob forte esquema de segurança, os restos mortais dos faraós foram transportados do icônico Museu Egípcio até o novo Museu Nacional da Civilização Egípcia, onde ficarão em exibição a partir de agora. O evento talvez terá parecido excessivo a alguns. Em qualquer caso, teve o mérito de chamar a atenção do mundo – uma vez mais – para o imenso legado da cultura egípcia antiga.
Propositalmente ou não, este evento serviu como uma espécie de preliminar para o que ocorreria nesta semana. Uma missão arqueológica descobriu uma cidade soterrada com mais de 3.000 anos, perto de Luxor, no sul Egito. A descoberta é considerada uma das mais importantes desde a tumba de Tutancâmon, há quase um século. Tem sido chamada de “a maior cidade antiga do Egito” e “a cidade de ouro perdida”.
O local data do reinado de Amenófis III e continuou a ser usado nos anos seguintes pelos faraós Tutancâmon e Aí. Após sete meses de escavações, foi encontrada “uma grande cidade em bom estado, com paredes quase inteiras e salas cheias de ferramentas do dia a dia”, explica o comunicado publicado pela alemã DW. Segundo os arqueólogos, a missão ainda “espera descobrir tumbas intactas cheias de tesouros”.
A cultura do Egito antigo costuma suscitar sentimentos díspares: alguns se afetam pela atmosfera mórbida das tumbas e suas múmias; outros se encantam pelo ministério dourado de tesouros faraônicos. Mas ninguém pode ser indiferente ao legado desta cultura. Depois de três mil anos, mais do que as múmias ou tesouros, o que nos impressiona é a própria humanidade.
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