ailton krenak

Entrevista com um índio*

Justamente no “dia do índio” ele apareceu. Notou que tínhamos dúvidas. E que estávamos cada vez mais distantes das respostas. Ele não gosta de perguntas. É sempre um desafio traduzir o pensamento que aprendeu com seus ancestrais: “fazer essa mediação entre os que vivem fora e dentro deste mundo cheio de racionalidade é ocupar um lugar de constante conflito.” Mas ele notou em nossas dúvidas algum desespero. E, talvez piedoso ou talvez espantado, deu as respostas esperávamos.

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