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A ressurreição de Coutinho – ContrAtaque Pelo Mundo

A ressurreição de Coutinho – ContrAtaque Pelo Mundo

A janela de transferências do inverno europeu pode servir para potencializar equipes já fortes, mas a maior parte das contratações visa conter danos e reforçar equipes que não vivem situações favoráveis. Não por acaso, as três equipes que mais contrataram na janela vivem momentos problemáticos. Entre elas – e no topo da lista das que mais gastaram – está o inglês Newcastle, que briga contra o rebaixamento ocupando a 18ª colocação na Premier League e é a nova casa do brasileiro Bruno Guimarães.

Bruno Guimarães marca nova era em Newcastle

O mais novo rico do futebol mundial está tendo que investir pesado para evitar um possível rebaixamento na elite do futebol europeu. Entre as novas caras do elenco, está a de Bruno Guimarães, brasileiro que veio do Lyon (França) e chega para assumir papel principal no meio campo do Newcastle.

Adquirido por mais de € 42 milhões, Bruno foi a terceira contratação mais cara da janela de janeiro, atrás apenas do atacante sérvio Dusan Vlahovic (Fiorentina para a Juventus, € 75 milhões) e o espanhol Ferrán Torres (Manchester City para o Barcelona, € 55,5 milhões). O jogador revelado pelo Athletico Paranaense tem sido lembrado por Tite em convocações recentes da seleção brasileira.

A nova missão de Bruno Guimarães será complicada, porém a expectativa é a de que o clube permaneça na Premier League, por estar a apenas um ponto do primeiro clube fora da zona de rebaixamento.

A ressureição de Coutinho

A convocação de Philipe Coutinho para a rodada dupla das eliminatórias para a Copa do Mundo deixou muitos torcedores desconfiados. O brasileiro que não brilhava pela seleção desde a última Copa -e também deixou a desejar no Barcelona- tinha duas novas oportunidades de recuperar o bom futebol diante dos olhos de todo país.

As duas chances rapidamente se tornaram uma só, quando o empate entre Brasil e Equador virou uma bagunça com quatro expulsões, duas delas anuladas. Coutinho foi sacrificado, e teria pela frente o jogo contra o Paraguai para explicar na bola o motivo de sua convocação.

Em sua melhor partida com a camisa da seleção nos últimos anos, Coutinho reverteu boa parte dos olhares desconfiados, principalmente pelo belo gol que anotou na vitória maiúscula do Brasil sobre o Paraguai por 4 a 0.

Mas fora da seleção sua carreira também tomou novos rumos. No espaço de um mês, o brasileiro foi de peça esquecida em Barcelona, para peça central do Aston Villa, time com pretensões menores na Inglaterra, mas inserido em uma liga que muitos julgam a melhor do mundo.

O que parecia absurdo, em 90 minutos voltou a fazer sentido.

A boa fase dos Hermanos nas vésperas da Copa

Um bom elenco, resultados e uma sequência invicta de 29 jogos: é assim que chega a Argentina em 2022, ano de Copa do Mundo. Entre os jogos da invencibilidade estão importantes partidas das eliminatórias e claro, a Copa América vencida em 2021, em cima do Brasil no Maracanã. O bom momento rendeu o apelido “máquina de vencer”, adotado pelos torcedores mais emocionados.

O plantel profundo, que dá alternativas ao técnico Lionel Scaloni, permite até que se jogue sem a maior estrela do país, Lionel Messi. Os dois últimos jogos da fase eliminatória para a Copa do Mundo não contaram com o craque do PSG, e mesmo diante de adversários difíceis (Chile, 2 a 1 e Colômbia, 1 a 0) a albiceleste fez o dever de casa com duas vitórias.

PSG dos sonhos decepciona e Messi vira alvo da imprensa francesa

Rodeado de altas expectativas no início da temporada, o “PSG galático” tem sofrido para encantar seus espectadores. Apesar de liderar o campeonato com certa folga (11 pontos de vantagem), o time não apresenta um futebol compatível com o elenco que tem. Mas as críticas ganharam força quando a equipe parisiense foi eliminada da tradicional Copa da França pelo Nice nos pênaltis, após um empate em 0 a 0.

No empate sem gols, Lionel Messi vestiu a camisa 10 pela primeira vez em Paris, por conta da regra de numeração da competição, mas como ressaltado pelo jornal “Le Parisien”, nem mesmo o número icônico fez o argentino recuperar seu brilho. O jogador ainda encontra ritmo de jogo depois de voltar aos gramados recuperado da Covid-19.

“O 10, é claro, ainda combina muito bem com ele. Mas nesta segunda-feira, o “número sagrado” ainda não ajudou Leo Messi a se tornar sagrado novamente. E alcançar este tempo que se estende um pouco mais sem que o argentino consiga recuperar seu esplendor catalão nos gramados da França”, foram as aspas de Stephane Bianchi, do Le Parisien.

Quem mais gastou na janela de transferências de janeiro?

Levantamento realizado com dados do portal Transfermartk

Gabriel Oliveira

Futebol brasileiro e mundial em textos com opinião, fatos e dados.

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