Arte

Algorítmico: o novo disco de François Muleka

Algorítmico: o novo disco de François Muleka
(Foto: Divulgação)

Seria fácil tentar uma apresentação impactante de François Muleka. Poderíamos citá-lo como um ‘garoto prodígio’, dono de um talento transbordante. Um instrumentista refinado. Um cantor originalíssimo. Um compositor luminoso. Uma estrela das mais brilhantes no céu da nova MPB. Poderíamos ressaltar – como fez muito bem sua irmã, a também talentosíssima Marissol Mwaba – as origens enraizadas no panorama cultural africano; e especialmente a influência da música do Katanga, no centro da República Democrática do Congo, nação de seus pais. Poderíamos citar sua obra já robusta, os discos Karibu (2013), Feijão e Sonho (2015), O Limbo da Cor (2016) e Fauno Aflora (2016), as tantas parcerias com os melhores músicos da nova geração da música brasileira. Enfim, há muito por dizer sobre esse artista, que ainda ousamos considerar catarinense, mas que já se destaca nos grandes palcos do país e do mundo. Diante de tantos atributos, é difícil destacar algum. 

Destacamos, então, seu mais novo disco com Kabé Pinheiro: Algorítmico. Lançado nesta semana, já está disponível nos melhores canais de difusão musical – incluindo as famosas plataformas de streaming. A obra é magnífica. As composições, os arranjos, a arte gráfica – tudo segue o ‘padrão François Muleka’. Tudo é original e poético. Arte que traduz as origens sem deixar de ser contemporânea. Música que nasce dos tambores mas acaba soando algo novo, algo hightech, algorítmico. Algo rítmico, profundo e intenso, que celebra e encanta.

Você ouve a obra de François Muleka na Abertura, programa que vai ao ar de segunda a sábado, às 10h, na frequência 94,5 do FM. O novo disco, claro, já entrou pro nosso repertório.

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