Que é uma compositora talentosa? Uma cantora fantástica? Dona de uma obra brilhante? Sim, é tudo verdade. Mas não é toda a verdade. Há mais.
Então diremos que é uma diva da música indie? Sim, correto. Mas ainda é pouco.
Podemos dizer simplesmente que ela é uma das grandes estrelas da música contemporânea? Sim, é isso: assim está perfeito. Ela é uma entre as grandes artistas desta época.
Lana tem uma trajetória centrípeta. Das margens ao mainstream. O nome artístico, de acento latino, soa como uma confissão implícita de suas origens – não as origens familiares, pois ela é uma típica garota do norte dos EUA, mas as artísticas. Inteligente, erudita, iniciada na poesia de grandes autores, Lana se destacou sem fazer concessões a exigências comerciais. Mesmo assim sua arte era bela demais pra ficar restrita aos guetos. Sua música transborda os limites dos redutos estilísticos que tentam rotulá-la. Lana del Rey, hoje, faz sucesso diante muitos públicos, muito diversos. É simplesmente uma estrela da música.
E é também uma artista prolífica. Não para de produzir. A pandemia parece não ter atrapalhado sua criatividade. Ao contrário: a cantora lançou seu último álbum neste ano (“Chemtrails Over the Country Club”) e já anunciou um novo trabalho de estúdio. O novo projeto, chamado Blue Banisters, será lançado em 4 de julho. A arte da capa, sempre um destaque em seus discos, já foi divulgada nas redes sociais da cantora.
Enquanto aguardamos o novo álbum de Lana, ouvimos na Abertura os sucessos de trabalhos anteriores, como o hit “West Coast”. Nosso programa, toda noite às 22h na frequência 94,5 do FM, toca o melhor da música. Lana del Rey, portanto, não pode faltar.
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