ArteInformação

Anitta e o Nubank

Anitta e o Nubank

Prepara: Anitta venceu mais uma. Fez mais um sucesso. Lacrou. Ela vai sentar numa das sete cadeiras do Nubank. Do conselho de administração! Sim, ela chegou lá no topo. Do Nubank! A fintech tem 40 milhões de clientes. Vale 30 bilhões. De dólares! Sabe o que é isso? 30 bi? Anitta sabe: ela sozinha já tem 100 milhões. De dólares! E 20 milhões de ouvintes mensais. Só no Spotify! Duas potências, a fintech e a Anitta. Vai ser o show das poderosas!

As invejosas ficam de cara. E dizem: “é só jogada de marketing”. É nada. É talento. Inteligência. Tino pros negócios. Anitta tem de sobra. As invejosas têm preconceito. Não creem. “Mulher, jovem, bonita, lá no topo do Banco? Como assim?” Pois é isso mesmo. Creiam. Engulam a inveja, o preconceito, o recalque. E beijinho no ombro.

Imagine Anitta entrando na reunião. Seis outros conselheiros sentados à grande mesa, cheios de planilhas do Excel. De repente ouvem o som dos saltos. Passos firmes no piso da sala no alto do torre: téqui, téqui, téqui, téqui. Levantam os olhos sobre as lentes dos óculos: ela vem linda, plena, luminosa. Senta-se. Abre o laptop. Cruza as pernas. Ouve atenta os outros. E então é ouvida.

Não dá pra saber o que ela dirá. Alguma boa sacada. Algum toque pra melhorar a comunicação com o público. Alguma ideia vinda num desses insights que só os artistas têm. Ou não: talvez ela só faça perguntas e tente aprender o máximo. Humildade é poder. Ela sabe. Não tem vergonha de admitir que vem de baixo. E lá, no topo do Nubank, lá é alto.

Uma coisa é certa: Anitta será Anitta. Precisamente ela mesma. Autêntica feito farinha de Suruí. É por isso que o Nubank chamou a moça. Pra trazer o vulcão Anitta, na mais pura naturalidade, pra reunião do conselho. Erupção de juventude no alto da torre. Batida de funk na valsa antiga das planilhas de Excel. Vai dar certo? As planilhas vão dizer. Mas a ideia é top. Anitta vale a aposta.

Comentários:

Ao enviar esse comentário você concorda com nossa Política de Privacidade.