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Soneto às seis e quinze da tarde de quatro do onze de vinte um (ou simplesmente: Soneto à Lua nova)

Soneto às seis e quinze da tarde de quatro do onze de vinte um (ou simplesmente: Soneto à Lua nova)
Imagem por Via Astral

Por Cármen Calon

Neste preciso momento
Lua e Sol em conjunção
Se põem com Escorpião
Num oeste nevoento.

No leste, Urano e vento.
Em quadratura, Leão.
Em Capricórnio, Plutão.
Em Aquário, Zeus, que enfrento.

E Touro em ascendente
Mira a Lua nova e poente
Mergulhar na escuridão

E nada no céu terá
Mais brilho do que já há
Em Vênus, minha regente.

Cármen Calon

Cármen Calon é astróloga com amor pela, e às vezes pânico diante da, astronomia.

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