Nesta segunda, 26, completaram-se 35 anos do mais grave desastre nuclear da história. Numa manhã de abril de 1986 explodiu um reator da Usina Nuclear de Chernobyl, na cidade de Pripyat, atual Ucrânia, então território soviético. A explosão liberou radiação cem vezes maior que aquela produzida pelas bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki. O efeito devastador do desastre jamais poderá ser inteiramente mensurado.
O fotógrafo alemão Gerd Ludwig documentou essa devastação. Ao longo de 20 anos ele esteve por nove vezes na chamada ‘zona de exclusão’, área que abrange a cidade – hoje fantasma – que sediava a Usina e suas imediações. “Eu capturei o relógio na parede, ele está congelado às 1.23 da manhã – o momento em que o reator explodiu e o instante em que Cherbonyl ainda permanece, e permanecerá pra sempre”, diz Ludwig em entrevista ao site Vice World News.
A série publicada pelo fotógrafo foi intitulada de “a longa sombra de Chernobyl”. As fotografias capturam diversos aspectos do desastre: os dramas pessoais, a devastação natural e o próprio epicentro da explosão. “Em 2005 eu me aventurei no ‘reator 4’ mais fundo do que qualquer outro fotógrafo do ocidente. Eu fotografei áreas aonde apenas trabalhadores podiam ir; e, com todos os equipamentos de segurança, não podiam permanecer mais de 15 minutos por dia.”
Passados 35 anos, a obra de Ludwig mostra o quanto os efeitos do desastre ainda são sentidos – e o quão destrutiva a ação humana pode ser.
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