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MetGala

MetGala

Um baile, basicamente um baile de gala. Eis o que foi o MetGala desta segunda-feira (13) no Metropolitan Museum of Art, em Nova York. Não, olhando bem não foi só um baile: foi uma festa. O MET é o evento mais importante do mundo da moda nos Estados; e o deste ano, depois de ter sido cancelada a edição de 2020, foi o mais esperado de todos os tempos. O baile, ou a festa, fez jus à espera. 

O MetGala tem sempre um tema. O deste ano foi: “Na América: Um Léxico da Moda”. O ator Timothée Chalamet, a cantora Billie Eilish, a jogadora de tênis Naomi Osaka e a poetisa Amanda Gorman foram os coanfitriões. Tudo isso já dá algumas pistas do “dress code” do baile. Ou melhor: da festa. 

A rigor, foi uma festa à fantasia. Eis o que são, de fato, bailes de gala no mundo da moda. Os trajes devem ser inusuais. Devem fantasiar. Devem dizer algo. Mais que isso: devem discursar. Se possível, com mensagens claras. O léxico e a moda: eis o tema, eis os termos básicos da equação de MetGala.

Houve muitas mensagens na festa. Muitas vezes foram fortes. Não raro, dramáticas. Sempre claríssimas. Fenômeno interessante: os trajes dos convidados sempre diziam algo perfeitamente compreensível. A moda tem essa virtude: ela é expressiva. Ou será o tempo, este tempo tenso que vivemos, que dará aos trajes tanta expressividade?

Impossível saber. O fato é que houve o baile, a festa, o evento. O fato é que foi grandioso e chocante. O fato é que ouvimos o estardalhaço da arte da moda. Cada traje discursou com ênfase, fúria, indignação. Cada discurso trouxe mensagens claras. Era o que o esperávamos. Neste tempo tenso que vivemos, essas mensagens são vitais. 

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