A última data FIFA foi determinante para seleções que brigam por uma vaga na Copa do Mundo de 2022. Entre sul-americanos e europeus, 12 países garantiram a classificação, além do país sede. É o caso de Brasil e Argentina na América do Sul, e Alemanha, Holanda e Inglaterra na Europa (demais países na arte). Mas enquanto algumas carimbaram a vaga sem maiores dificuldades, outras se complicaram nas eliminatórias, como o Uruguai que não faz boa campanha e outras seleções tradicionais que disputarão repescagem no velho continente: Portugal e Itália correm risco de ficar de fora dos 32 países classificados.
Aproveitando o momento decisivo, o tradicional jornal britânico The Guardian divulgou seu ranking com as seleções que vivem melhor fase faltando apenas um ano para a disputa do mundial. Para a surpresa de muitos brasileiros, a seleção de Tite está no topo da lista das 10 grandes favoritas. Na explicação, o veículo destaca alguns nomes já experientes como Casemiro e Neymar, mas cita também novos talentos como Vinícius Júnior, Antony e Raphinha. Além de elogiar dois dos melhores goleiros do mundo (Alisson e Everson) descreve a equipe como uma “tremenda mistura de juventude e experiência”.
O top 10 conta com Holanda (10º), Dinamarca (9º), Itália (8º), Bélgica (7º), Argentina (6º), Espanha (5º), Inglaterra (4º), Alemanha (3º), França (2º) e Brasil (1º). Sem grandes absurdos, mas com colocações passíveis de discordância, o ranking é coerente. Pontua as dificuldades da campeã da Eurocopa Itália, destaca a motivação argentina nesta que será a última copa de Messi e reconhece as qualidades da nova Alemanha do jovem treinador Hansi Flick.
Mas olhando para o topo lista, algumas dúvidas vêm à tona. Não exatamente a respeito das convocações ou estilo de jogo da seleção brasileira, e sim sobre o julgamento que os torcedores daqui fazem sobre o momento da seleção. Desde que assumiu o comando, Tite acumula números impressionantes à frente do time: são 50 vitórias, 13 empates e apenas 5 derrotas em 68 partidas, um aproveitamento de 79,90%. A primeira colocação no ranking de um jornal, por mais tradicional que seja, não vale de muita coisa, mas mostra que esse ciclo da seleção tem tido um reconhecimento maior lá fora do que por aqui.
A seleção tem problemas, é verdade, porém também apresenta soluções e peças muito capazes, como apresenta o Guardian. A maior barreira talvez seja geográfica: sempre surge o argumento que a seleção enfrentou poucas seleções europeias (os algozes das Copas recentes) nos últimos anos, e por escolha deles. Porém vale lembrar que os adversários sul-americanos também são fortes, principalmente nos mundiais. Uruguai eliminou Portugal de Cristiano Ronaldo em 2018, na mesma Copa a Argentina bateu de frente com a campeã França e a Colômbia só foi superada nos pênaltis por uma Inglaterra que ainda quer voltar ao topo do mundo. Ainda assim, com a qualidade da seleção brasileira, as eliminatórias funcionaram como uma etapa com testes sem grandes sustos para o ano que vem.
Quem já está classificado para a Copa do Mundo de 2022
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