Um leão apareceu quando no instante em que abrimos o novo site do Louvre. Não se trata de um simples leão: é uma peça que ornava o Portal de Ishtar, na Babilônia de Nabucodonosor, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Tampouco se trata de um simples site: é uma das experiências artísticas mais impressionantes que se pode encontrar na internet.
São mais de 480 mil peças que podem ser vistas gratuitamente. O conteúdo está disponível em francês, inglês, espanhol e chinês. O site será atualizado regularmente por especialistas à medida que o acervo se expande. A plataforma oferece diferentes formas para o acesso interativo às coleções, por álbuns temáticos e por departamentos de curadoria. É possível navegar por salas do Museu e apreciar cada uma das suas obras de arte. Um acervo inestimável ao alcance dos dedos.
O leão de Nabucodonosor é a expressão perfeita do site – ainda que sua aparição tenha sido casual. Ele sugere um lugar de beleza quase mítica – a Babilônia dos jardins suspensos; e o poder imperial de dispor do tesouro que o lugar abriga – um poder que cada internauta pode conquistar. No fundo, é disto que se trata a atividade artística: compartilhar tesouros. O site do Louvre, em si, é uma obra de arte.
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