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Revivido em série após quase 30 anos, Caso Evandro ainda desperta curiosidade

Revivido em série após quase 30 anos, Caso Evandro ainda desperta curiosidade
Na foto o menino Evandro. Foto: reprodução/Globoplay

Uma história rodeada de reviravoltas e controvérsias chocou o Brasil em abril de 1992: o sequestro e assassinato cruel do garoto Evandro Ramos Caetano, de apenas 6 anos, na cidade de Guaratuba, litoral do Paraná. Cinco dias depois, o corpo de Evandro foi encontrado mutilado em um matagal. Mas longe de ter ficado no passado, o crime brutal e seus desdobramentos foram revividos recentemente. Primeiro no podcast Projeto Humanos e agora, em uma série documental de tirar o fôlego. 

Com entrevistas com os mais diversos personagens envolvidos (como advogados, promotores, parentes, testemunhas e acusados), recortes de jornais e arquivos de TV e rádio, o caso foi remontado na série “O Caso Evandro”, idealizada e produzida pelo jornalista e professor Ivan Mizanzuk. Ivan também é o narrador da série original Globoplay, e cresceu durante o surto de desaparecimento de crianças nos anos 90, no Brasil, o que o motivou a reviver o caso que o chocou na infância em seu podcast.

Entre cenas reais da época, dramatizações emocionantes e cenas atuais de Ivan relatando seus passos na apuração dos fatos, a série observa o caso como poucas obras brasileiras do gênero. Com os primeiros episódios lançados em 13 de maio, já tem repercussão impressionante mesmo antes do fim da primeira temporada.

Sete acusados e um processo de 25 anos

Para além da crueldade e da ampla cobertura da mídia local e nacional, o caso também ficou conhecido por ter tido júri mais longo da história do país, em um processo que durou 25 anos. Com diversas o caso chegou a ter o mais longo júri da história da justiça brasileira, com 34 dias de julgamento. Anos depois o júri foi anulado, sendo retomado o julgamento em maio de 2011.

A história também ficou conhecida como a das “bruxas de Guaratuba”, em alusão à mulher e a filha do então prefeito Aldo Abagge, Celina e Beatriz Abbage, acusadas de ordenarem o assassinato do garoto. Beatriz chegou a ser condenada e presa, mas em 17 de abril de 2016, o Tribunal de Justiça do Paraná a concedeu perdão de pena.

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