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Uma tristeza, uma alegria.

Uma tristeza, uma alegria.
Casa de Francisca localizada no Palácio Teresa Toledo Lara, de 1910 (Foto: Divulgação)

Em matéria recente a Abertura destacou a situação – dificílima – de dois templos da música paulistana:

“O Ó do Borogodó e a Casa de Francisca são duas estrelas de uma cena musical que está morrendo. A primeira enfrenta uma ação de despejo. A segunda, desdobra-se num esforço comovente pela sobrevivência”.

A matéria infelizmente soa como um triste presságio. Mas também, por outro lado, como um sopro de esperança.

A Casa de Francisca anunciou nesta segunda que paralisará suas atividades por tempo indeterminado. A notícia é tristíssima. Fecha-se um dos grandes palcos da música brasileira. Não por acaso, a comoção entre os artistas e o público foi imensa.

Mas resta a esperança. O ‘Ó’ anunciou que a “vaquinha” realizada nos últimos dias teve sucesso. O mais célebre espaço do samba paulistano não vai fechar. Aleluia!

Naquela mesma matéria da última semana tínhamos concluído:

“Seria incrível se ambas sobrevivessem. Seria um feito extraordinário se nós, seus admiradores, déssemos a ajuda necessária – e nós podemos: acesse as redes sociais duma e doutra e veja como. Seria, essa vitória que comemoraríamos com ótima música, o ó do borogodó”.

A notícia da Casa de Francisca entristece. A do Ó do Borogodó, alegra. A esperança, quanto à sobrevivência de ambas, permanece invencível. A resistência, enquanto durar a esperança, também.

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